Para ilustrar esse post, vamos analisar dois vídeos e eu quero que vocês sejam sinceros com vocês mesmos. Observem a performance de danças de Joelma no vídeo de "Estrela Dourada" em 2006 e da mesma música em um show realizado em março de 2014. Observem:
Contudo, é realmente triste porque, às vezes, vejo o empenho de Joelma, atualmente, voltado para as coreografias do que para suas danças habituais nos meios da música (ou seja, nas partes não coreografadas). Antigamente, Joelma gritava "vai" com toda força, anunciava o nome da Banda Calypso com mais fervor e, hoje, viraram artigos de museu. A mesma coisa fica por conta daquele passinho do ritmo calipso, que ela faz em várias músicas do gênero, mas hoje não faz mais (aquele passinho de dançar com uma perna indo para trás da outra e, depois, geralmente, a loira dava um giro). Por falar em giros, podem perceber que, atualmente, é o que Joelma mais faz sobre o palco: dá uns giros lentos, meio que lembra um arrocha, com passos lentos e que, às vezes, parecem preguiçosos. Basta observamos, nos vídeos acima, a parada da bateria na música e como ela joga o cabelo no ano de 2006 e agora em 2014.
Eu espero que o DVD de 15 anos inove também nesse sentido. Que Joelma possa refletir sobre suas ações em palco e traga de volta aquele jingado de seu corpo, que balançava em cada nota das músicas, porque, sim, Joelma para mim continua sendo uma das pouquíssimas cantoras brasileiras que sabem cantar e dançar simultaneamente. Não bastamos ir longe para conferir isso: basta compararmos as mesmas músicas de alguns anos atrás com as de atualmente.