Analisando: Calypso na boca do povo!
Bom, o repertório diversificado, mas ao mesmo tempo curto, do novo CD da Banda Calypso realmente caiu na boca do povo. A prova disso foi tal álbum ter sido tocado durante 4 dias na mesma loja (e em lojas vizinhas, como se atraísse mais clientes) o mesmo CD "Meu Encanto". Será que atrai mais clientes? Vou dar essa dica para o dono do barzinho daqui da esquina... tá precisando, viu?! O "meu encanto" realmente pegou muitas pessoas, mesmo não sendo fãs da banda, sendo apenas conhecedores da loira e do guitarrista.
Outro dia estive na casa de um conhecido e enquanto esperava o mesmo trocar-se para irmos ao show da banda, ouvi uma conversa pra lá de interessante. Os nomes aqui utilizados são fictícios, não conduzindo à realidade e caso haja semelhança, é mera coincidência (ou não). Veja:
Dona Terezinha: "Gertrudes, minha vizinha, tô precisando de um SOS."
Dona Gertrudes: "Mas, o que foi minha fia?"
Dona Terezinha: "Gertrudes, fia, eu não consigo deixar meu objeto de desejo partir... eu tenho meus medos, sabe?"
Dona Gertrudes: "Tá vendo, Terezinha?! Eu disse pra você, honey, o que é que adianta? Agora você xonou, xonou e não sabe o que fazer."
Dona Terezinha: "Eu sei, honey honey. Ele não vai se exibir na minha frente quando eu disser 'apareça meu amor'! Mas, é difícil... tenho que tomar um chá de maracujá."
Dona Gertrudes: "Eu faço pra você, querida. Ai, ai... você e essa sua paixão machucada terrível, amiga. Deixa isso pra lá, solta ele, tudo se quebrou mesmo..."
Dona Terezinha: "Pare! Eu não aguento isso... é uma lambada complicada, sabe?"
Dona Gertrudes: "Sei não, fia. Eu não frequento esses terreiros..."
Dona Terezinha: "Não é macumba não, fia! É só um cometa mambembe, do you know?"
Dona Gertrudes: "Tá bom, querida... toma o chá que você já tá até falando ingrêis... isso é um bad sinal."
Dona Terezinha: "É o amor e a natureza..."
Dona Gertrudes: "Voltando ao assunto, você não me disse que ele disse que ia dizer 'tchau pra você'?"
Dona Terezinha: "Pois é, mas eu tenho meu sex appeal, né, fia?! Ele não resistiu... isso é pra todo mundo ver."
Dona Gertrudes: "É verdade... mas eu vejo também que você sempre disse, né, 'faço tudo por você' e ele só na sua fantasia."
Dona Terezinha: "Pode crer, querida amiga Gertrudes de Rondondon."
Dona Gertrudes: "Eu tava ouvindo o rádio e vi que um homem de moto, já com seus 48 anos, morreu em um acidente hoje mais cedo."
Dona Terezinha: "É... eu vi também. Foi ele, meu marido."
Dona Gertrudes: "Como assim?! Você não me contou nada! Você está bem?"
Dona Terezinha: "Nem sim, nem não, minha fia. Tô carente, mas no coração de uma mulher tudo é como se fosse um passe de mágica..."
Dona Gertrudes: "Vou te levar a um hospital, querida, doa em quem doer... Você está delirando depois desta notícia trágica. Mas, também, ele estava doido pra te esquecer, então... eu concluo que não existe homem perfeito."
Dona Terezinha: "Está tudo fora de controle. Eu tenho que dizer bye, bye, my love."
É, depois dessa louca e longa conversa tive a completa certeza que a Calypso estava na boca do povo, até mesmo nos que não batem nem um pouco bem da cabeça! Eu, hein! Fazer o quê, não é? Agora a solidão já era e só tenho uma coisa a dizer-lhes, amigos: "Tchau, tchau, já foi"!