Desta vez, o jornal Diário do Pará publicou uma super entrevista com o diretor do longa-metragem que contará a história de Joelma e Chimbinha nos cinemas, Caco Souza.
Na entrevista (que também foi publicada no diário do jornal) o diretor fala sobre todo o estágio antes do anúncio oficial do filme, como seu interesse em realizar uma cinebiografia do casal Calypso, até o estágio atual da produção.
Caco contou à equipe do Diário do Pará que o interesse em retratar a história de Joelma e Chimbinha começou quando o mesmo assistiu a um show da Banda Calypso em Aracaju, SE.
– Foi só em 2009 que "encontrei" a história da Banda Calypso. Nunca tinha assistido a nenhum show deles e fiquei impressionado. Estávamos em Aracaju e a sensação é de que os fãs eram da família, tamanha a proximidade entre artistas e público. Joelma e Chimbinha quebraram o paradigma da música brasileira, lá atrás, há 13 anos. A história da banda e desses dois seres humanos é muito fascinante, pela possibilidade de superação. Me encantou e vai encantar as pessoas –, disse.
Na entrevista, ainda, o diretor de "Isso é Calypso - O filme" (título ainda não confirmado) fala sobre a satisfação em ter dirigido as filmagens dos clipes de "Me beija agora" e "Perdiste el trono", que Joelma, Chimbinha e alguns integrantes do grupo gravaram em dezembro.
– Eu estava louco para fazer um clipe da banda e "me ofereci" para eles –, contou com bom humor.
Caco também não poupa palavras ao falar da importância de Joelma e Chimbinha nessa fase de preparativos para a cinebiografia.
– Assinamos o contrato e eles [Joelma e Chimbinha] são, desde o começo, parceiros valiosos, sinceros. Já estamos no 3º tratamento do roteiro e definindo locações. Uma das dificuldades de filmar no Pará diz respeito às grandes distâncias. A maior parte do filme vai ser rodada em Belém, mas também vamos filmar em Almeirim e Oeiras do Pará, cidades de Joelma e Chimbinha, respectivamente. –, disse.
Como o Portal Calypso já vem falando desde que o filme começou a ganhar forma, "Isso é Calypso" terá cenas em cidades do Pará, de Pernambuco e do Rio de Janeiro. Como também adiantamos, o diretor aproveitará pessoas de cada estado para compor o elenco de figurantes do filme.
LEIA A ENTREVISTA NA ÍNTEGRA
Apesar da entrevista longa, Caco economizou palavras para conceder detalhes do filme. Quando questionado sobre fatos dramáticos na vida do casal (como a ausência do pai na vida de Joelma), o autor foi enfático:
– Apesar de ser uma ficção, temos dados suficientes para a construção de um roteiro bacana, bem fiel à trajetória deles. Mas, claro, não dá pra contar duas vidas inteiras em 90 minutos. Vamos tentar mostrar passagens importantes da história da banda. Não vou falar muito desses detalhes pra não estragar a surpresa, mas sei que o filme vai emocionar [risos].
O autor ainda fala sobre o porquê de ter se encantado pela história de Joelma e Chimbinha, além de elogiar bastante a atuação de Deborah Secco, o que o fez chamá-la para interpretar Joelma.
– Joelma e Chimbinha são pessoas muito humildes que conseguiram mudar sua história de vida. E tudo porque são apaixonados pelo que fazem, não estavam ‘aproveitando uma moda’. Pelo contrário, eles é que criaram a moda. [...] A Deborah tem uma coisa sensacional como atriz, ela se joga na personagem, se entrega completamente, e acho que ela vai fazer uma Joelma maravilhosa. Ela tem recursos técnicos para isso, né? É uma baita atriz. –, contou.